18 de novembro de 2008
12 de novembro de 2008
Undokai quente pra pracarai né?
2 de novembro de 2008
"O álcool não faz as pessoas fazerem melhores as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal."
23 de outubro de 2008
9 de outubro de 2008
Filme Suecado de Gondry
Resenha enviada para um site de cinéfilos cults que não concordarão comigo. Eu não ligo mesmo.
"Be Kind Rewind"
Faltei o trabalho para ver “Rebonine Por Favor” e sabia que ia valer a pena. No Festival do Rio de 2007 o melhor filme que vi foi “Sonhando Acordado”, também de Michel Gondry. Esperava que esse novo fosse tão bom quanto (mesmo tendo a desvantagem de não ter Gael Garcia Bernal, galã de 1,60 de toda cinéfila cult).
O novo filme estava na competição de sinopses mais exóticas: Certo dia, Jerry (Jack Black), mecânico atrapalhado, tem o corpo magnetizado e destrói acidentalmente todas as fitas de vídeo da locadora onde seu amigo Mike (Mos Def) trabalha. Para garantir a sobrevivência da loja, os dois arranjam uma solução alternativa: filmarem remakes das fitas. Suas inspiradas versões fazem enorme sucesso na vizinhança, que encomenda todo tipo de filme, de King Kong a Rei Leão.
Confesso que a história tem fantasia e absurdo. Principalmente no começo que você confunde o filme com uma “aventura imperdível da Sessão da Tarde”. Mas, ainda bem, o filme surpreende, assim como “Sonhando Acordado”. Os atores, especialmente Jack Black, se encaixam perfeitamente no papel. Isso só prova minha teoria que nenhum ator é ruim se o diretor sabe o que fazer com ele (vide Vin Diesel em “O Resgate do Soldado Ryan”, provando que Spielberg é realmente um bom diretor).
O filme melhora quando os dois protagonistas precisam filmar o primeiro remake, que é de Ghost Busters. As piadas obviamente ficam muito melhores para alguém que conhece o filme, mas acho que é engraçado de qualquer maneira. Não é um engraçado besteirol, que se aproveita de outro filme para piadas patéticas (se você não reconheceu, estou falando de Scary Movie). Michel Gondry faz piadas com mais elegância e sutileza.
A partir desses remakes, que eles chamam de filmes “suecados” (é, inspirado na Suécia mesmo), o filme é uma homenagem a diversos títulos. E, principalmente, um aviso que, para fazer um filme legal, basta uma câmera e muita imaginação. Michel Gondry lembra que filmes caseiros podem ser mais interessantes que os hollywoodianos. É importante falar sobre isso atualmente onde vídeos ficam famosos mesmo sendo exibidos apenas no YouTube.
Para entender o clima do filme, veja esse vídeo abaixo. Recomendo pois é engraçado ver pelo menos Michel Gondry e seu sotaque francês.
“Rebobine Por Favor” também fala da superação do antigo VHS, como dá para entender pelo título. Engraçada essa escolha, pois acho que, hoje em dia, é mais fácil fazer um filme numa câmera digital. Acho que o Gondry queria dar um estilo retrô no filme. E também não funcionaria a história do magnetismo apagando DVDs... Tinha que ser uma locadora de VHS mesmo.
Ao terminar o filme, diversas pessoas na sessão bateram palma. Acho que elas estavam tão felizes que acabaram sendo ridículas a esse ponto (eu acho ridículo, faria sentido só se o diretor/ator/produtor/maquiador estivesse na sessão). Se o Michel Gondry estivesse lá, aí bateria palmas, beijaria o sapato sujo dele e entregaria um troféu. Afinal, ele foi bicampeão, é o segundo ano consecutivo que ele fez o melhor filme do Festival do Rio.
29 de setembro de 2008
17 de setembro de 2008
Um dia de decote rendado
De manhã, observei uma blusa perdida no armário que a muito tempo estava no cabide. Não entendi porque eu não a usava a tanto tempo. Procurei se ela tinha manchas, rasgos, algo que me impossibilitaria de usá-la. Tão bonitinha, podia usá-la junto com um casaco nessa manhã fria.
Saí de casa com ela e percebi umas particularidades. No carro, toda vez que minha mãe passava no quebra-mola, sentia um "balanço" dos meus seios um tanto anormal. E o sutiã estava firme, mas me incomodava mesmo era vê-los balançando.
Depois, no ônibus, um dos primeiros lugares ocupados foi o lugar ao meu lado. Talvez tenha sido impressão minha mas o decote é algo que é valorizado quando avistado do alto então, qualquer homem hetero iria percebê-lo facilmente. Eu me senti perseguida.
Não tinha o que fazer, tinha apenas um cachecol porque nem o casaco conseguia tampar os meus seios que estavam com frio e desprotegidos de olhares e freadas bruscas do caminho para a Urca. E foi só depois de tampar meu colo com o cachecol que eu consegui dormir em paz sem imaginar meus peitos pulando para fora da blusa.
Não dormi a viagem toda e resolvi ler um livro. Eu senti que meus peitos eram tão grandes que eu podia apoiar o livro neles e ler de maneira mais confortável porém achei que não seria educado tentar fazer isso em um movimentado ônibus. Mas, ao tentar ler o livro, eu via antes os peitos e me desconcentrava. E não eram porquê eles eram bonitos (eu não acho eles lindos) mas eu ficava imaginando as pessoas olhando para mim e só vendo dois peitos enormes tampados muito mal por uma blusa branca rendada.
Foi um sofrimento ficar horas com o decote. Eu via olhares que não existiam (ou existiram), comentários vulgares, comentários que eu era vulgar, frio (ainda bem que eu uso sutiã, sempre), balanço... Checava toda hora se os peitos não sairam do lugar, o que seria um erro fatal mas muito comum entre celebridades.
Foi um dia difícil que fez a blusa rendada branca ser rebaixada para a gaveta. O desconforto que senti não compensa a sensação de ser a gostosa. Eles devem ser mostrados com moderação.
26 de agosto de 2008
Limites e Impressões
The "half-your-age-plus-seven rule" is one rule of thumb defining a mathematical formula to judge whether the age difference in an intimate relationship is socially acceptable.Mathematically speaking, the rule is:
Fazendo a conta com a minha idade, 21 anos, a idade considerada aceitável seria 17,5. Sem mais.
FONTE: Wikipedia, a resposta para qualquer dúvida
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Meu sonho é ser como os jornalistas dos livros que estão me obrigando a ler: uma pessoa esperta, observadora, sagaz e influente. Não vejo nenhum jornalista nos livros que não seja cool. E eles são cheios de contatos com pessoas tão influentes quanto eles. Talvez nem tão influentes já que como a entrevista será publicada depende do jornalista, então este que acaba mandando.
Nenhum dos jornalistas são a imagem que eu tinha: aquela pessoa sozinha, que não tem tempo nem interesses diversificados. Ele é um falso e tem amigos tão falsos e cínicos quanto ele. Eu pensava que o jornalista tinha que fazer matérias mecânicas e só sonhava em um dia ter seu livro publicado, o único texto que possui a opinião dele e não da empresa que ele trabalha.
Mas eu estava errada. Nenhum texto fala desse jornalista. Deve ter sido um esteriótipo que fez minha visão da carreira jornalística ser errada assim, só pode.
14 de agosto de 2008
Reclamação de Velha
Porém, parece que envelheci, finalmente. Uma amiga me chamou para comemorar o aniversário dela de 19 anos numa boate. Fui analisar o convite... Só pensei em ter que me arrumar toda, ter que sair 23h da noite de casa enquanto minha mãe vai dormir, enfrentar uma fila medonha com pessoas jogando fumaça de cigarro na minha cara, entrar num lugar fechado e barulhento com fedor de cigarro e alcool, escorregar em vodka com vidro que caiu no chão, mais fedor, fila no banheiro, sair da boate fedida e dormir num sofá na casa de um amigo, ter um dia seguinte de boca seca e dor de cabeça. Obviamente disse para ela um eufemismo para não " Tenho outro compromisso e não deve dar tempo... desculpa. =( "
Claramente só tenho motivos de VELHA para não ir na boate. Todo jovem deve gostar de fedor, bebida, pegação e virar a noite. Mas eu não consigo mais me divertir com isso. E, na minha opinião, só quem já fez isso demais (um velho por exemplo) que cansou desse ritmo frenético.
Eu já não tenho a mesma cabeça que uma menina de 19 anos, mesmo fisicamente eu ter cara de 17. Não tenho mais as mesma diversões. Logo mais minha diversão será jogar buraco e beber vinho tinto com os amigos que contam piadas sobre o Congresso Nacional. E vou achar isso DIVERTIDO. Estou até tendo uma imagem minha usando roupas de jovem executiva da Folic, a loja preferida das novas velhas.
Até já estou usando cabelos curtos, uns dos primeiros sinais de amadurecimento de uma mulher. A mulher mais velha e sábia procura mais praticidade que beleza... pronto, corta o cabelo. Já estou próxima do estágio 2 de velhice que é usar Renew e ver dicas de moda, sexo e trabalho na Marie Claire.
Enfim, depois de começar a pensar em velhice, vi milhões de exemplos de como estou realmente com 21 anos e com um espírito de velha. Esse é tipo um post parte 1 de uma série de 20 posts que só vão reclamar, algo tipicamente de VELHA. Já até pensei no próximo post: "O caso Eduardo e Mônica: uma diferença de 4 anos pode ser um abismo".