18 de novembro de 2008


Obviamente, estou nervosa. Como e bebo compulsivamente (ainda bem que parei com bebidas alcoólicas), faço erros imbecis quando escrevo, mordo o lábio (formou um calambo já), os olhos tremem e grito sem motivo aparente.
É o final do período mais irresponsável que tive em todo o curso de graduação. Especialmente esse ano eu deixei tudo para ser feito nas últimas semanas. TODAS (sem exagero) as matérias estão com um trabalho pendente. E tenho só...  20 dias? Já estou pensando em escolher matérias que vou fazer o trabalho, bem feito, e esquecer das outras. Mehor que fazer diversos trabalhos mal feitos que indicam um rendimento ridículo nesse período.

Os 2 meses sem passar na xerox da Eco foram cruciais para esse baixo desempenho. Agora preciso ler muito ou dormir com alguns textos debaixo do travesseiro para eu absorver alguma informação. Não consigo relaxar pensando que até meus trabalhos individuais (que deviam depender apenas da minha vontade) estão atrasados ou, às vezes, nem começaram.

A má administração do meu tempo está me fudendo. Eu devia parar para escrever qualquer hora do dia e fazer algo satisfatório. Mas, como acho que meu trablho precisa de um pouco de inspiração, escrevo principalmente na madrugada. Porém, d enoite eu estou exausta por casa do estágio e doida por causa da academia. Acho que, pela primeira vez, terei que ficar em casa por horas e atender o telefone dizendo "Preciso ficar em casa para estudar". A última vez que fiz isso foi durante o pré-vestibular. 

Os trabalhos em grupo, onde você divide o trabalho e o stress com seus amiguinhos, me dão ainda mais raiva. Por ser geralmente uma espécie de líder, organizadora ou participante ativa, eu acabo me ferrando em relação aos outros. Fazendo mais num trabalho em grupo eu não só fico mais estressada como também atrapalho o desenvolvimento dos meus trabalhos individuais enquanto os outros podem fazê-lo calmamente depois do almoço (e eu nem tempo para almoçar).

Se no final vai dar certo, eu duvido. Acho que vou ter notas medíocres que combinam com meus trabalhos medíocres. Sei que muita gente faz trabalhos ruins e consegue notas boas mas eu nunca tive essa sorte.  Acho que só espero que eu termine todos.

12 de novembro de 2008

Undokai quente pra pracarai né?



Como na ilha do Mocanguê só é possível chegar de carro, minha irmã (com a carteira de motorista vencida) me convocou para levá-la com uma amiga até um evento de cultura japonesa que ela queria muito ir. Seria um undokai que depois descobri que, traduzido do japonês, significa Gincana Poliesportiva. É um evento comum no mês do maio no Japão, quando não é muito quente nem muito frio. Aqui aconteceu no último domingo sob um sol intenso do Rio de Janeiro.

Quando chegamos, as famílias japonesas estavam sentadas em suas esteiras e cadeira (trazidas de casa) em todas as sombras possíveis. Todos muito bem equipados com caixas térmicas com sushi, garrafas de água, protetor solar e repelente. Minha irmã demonstra um óbvio desconforto "Estou me sentindo muito ocidental" mesmo sabendo tanto japonês quanto os nisseis daquelas famílias. Eu nem me sentia mal, só o calor que me irritou. Então minha irmã pediu para eu ficar algum tempo esperando para ela e a amiga resolverem se iam ficar ou não. Como achei uma sombra e tinha ipod, papel e caneta na bolsa, concordei em ficar um pouco.

Pontualmente, começaram discursos, hinos do Brasil e do Japão e outras pessoas falando que eu não ouvi, pois estava ouvindo música, mas também não entenderia, pois elas falavam em japonês mais da metade do tempo. Não estava prestando muita atenção no gramado na minha frente cheio de gente(eu prestava atenção apenas no relógio dizendo que já estava tempo demais ali) quando, de repente, começou uma música de tambores tão alta a ponto de eu poder ouvir. Então os diversos japoneses que antes estavam só em pé e batendo palmas, estavam dançando (acho) numa invejável sincronia. Quando li a programação do evento descobri que aquilo era uma espécie de aquecimento para as atividades físicas da gincana. E o "ichi, ni, ichi, ni" (um, dois, um, dois) que eles gritavam parecia ter mais sentido.

Ao tentar entender o resto da programação (grande parte escrita em japonês), percebi que devia ficar naquele evento mais tempo. Mesmo que seja para tirar fotos bizarras. Também descobri comida realmente japonesa barata. As atividades previstas tinham nomes que não explicavam muito. Yomesan sagashi significava corrida da procura de noiva mas ainda não me esclareceu como seria essa atividade. Decidi que ficaria até essa, pelo menos.

Sentados do meu lado, numa tenda trazida de casa com cara de comprada na Tok & Stok, estava a típica família japonesa que freqüentava o undokai. Eram um avô e uma avó com cara de 60 anos mas que, provavelmente, tinham uns 100 anos. Fofas crianças japonesas hiperativas e seus pais. Todos eles devidamente protegidos do sol com chapéu e reaplicação de protetor solar.

Surgiam cada vez mais pessoas e mais cheiro de peixe impregnava o local. As modalidades de esporte eram mais interessantes do que de gicana escolar: corrida de 3 pernas, cabo de guerra, pesca de garrafa. E todas eram especificamente para uma faixa etária, como se dividido esportes para crianças, adolescentes, mães/pais e avós. Como não tinha como checar, um nissei de aparentemente uns 15 anos competia e ganhava todos os esports para até 12 anos. Depois minha irmã explicou que o menino tinha mesmo 12 anos, mas como era de uma altura normal, parecia mais velho que as outras crianças.

Passou a modalidade de corrida até as noivas que basicamente eram dois grupos, um de homens e outro de mulheres, que pegavam nomes num pote e tinham que achar seu par. A Cláudia devia achar o Cláudio e correr até uma linha de chegada de mãos dadas. Provavelmente eram nomes japoneses, e não Cláudio(a). Acho que esse é considerado um modo de um japonês conseguir namorar.

De novo pontualmente, começa a pausa para o almoço. Decidi que ia comer e ir embora. Na fila do yakissoba, quase tive um surto. As pessoas conversando e japonês próximo de mim e sem eu entender meia palavra era algo que me irritava. Japonês é uma língua que nem dá para chutar de que assunto eles estavam falando. A única palavra que entendi foi "Watashi churrasquinho wa blá blá blá". O japonês devia estar com desejo de comer carne vermelha.

Eu fui embora pois não ia aguentar mais sol e não estava tão preparada que nem os japoneses. Eles poderia ageuntar um ataque nuclear com toda a comida e objetos que eles trouxeram (péssima escolha de exemplo, alias). Achei interessante ver como, mesmo no Rio, eles tentam fazer algo parecido com o Japão. E que eventos de anime e animação japonesa em geral não condizem com a realidade do que é ser nihongin.

2 de novembro de 2008

"O álcool não faz as pessoas fazerem melhores as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal."

Como alguns já sabem, ou perceberam ou ainda não acreditam, eu praticamente parei de beber. Desde agosto, não fiquei mais bêbada. A gora são sempre alguns goles de cerveja, uma caiprinha e acabou.
O motivo principal para isso ter acontecido foi a Lei Seca. Eu morro de medo de ser presa, perder minha carteira e ter um carro (que nem é meu) apreendido.  Quando saio para algum lugar (aka  Saco de São Francisco), eu bebo um copo de cerveja ou tomo um gole de um drink de alguem da mesa. Diversos policiais ficam na saída do bairro fazendo uma blitz. Eles normalmente param jovens do sexo masculino com som alto tocando uma música de gosto duvidoso mas nada impede deles pararem uma menina bonita, num carro com adesivo da UFRJ torto e que nem rádio no carro tem (essa sou eu, caso não associem o bonita).

Claro que tenho recaídas. No Informal semana passada eu bebi mais que o normal (e nem foi muito) pois estava sem carro. O que prova que meu único motivo para não  beber mais é garantir o transporte na volta para casa. Além da lei, o fato os meus reflexos estarem comprometidos me apavora. Quem já teve o prazer de ser meu passageiro sabe que faço movimentos bruscos e assutadores no trânsito quando sóbria. Eu bêbada, não lembro mas imagino, deve ser um desastre. Não tão desastroso pois nunca nem arranhei o carro mas acho  que foi porque os outros motoristas na rua estavam atentos para desviar de mim a tempo.

Enfim, eu agora deixei de ser uma diversão nas festas, pago menos em churrasco (em churrascos que são justos com os não consumidores de alcool) e levo todo mundo de carona.

23 de outubro de 2008

Agora eu Twitto.
http://twitter.com/vihvs
A vida em 140 caracteres.

9 de outubro de 2008

Filme Suecado de Gondry

Resenha enviada para um site de cinéfilos cults que não concordarão comigo. Eu não ligo mesmo.


"Be Kind Rewind"

Faltei o trabalho para ver “Rebonine Por Favor” e sabia que ia valer a pena. No Festival do Rio de 2007 o melhor filme que vi foi “Sonhando Acordado”, também de Michel Gondry. Esperava que esse novo fosse tão bom quanto (mesmo tendo a desvantagem de não ter Gael Garcia Bernal, galã de 1,60 de toda cinéfila cult).

O novo filme estava na competição de sinopses mais exóticas: Certo dia, Jerry (Jack Black), mecânico atrapalhado, tem o corpo magnetizado e destrói acidentalmente todas as fitas de vídeo da locadora onde seu amigo Mike (Mos Def) trabalha. Para garantir a sobrevivência da loja, os dois arranjam uma solução alternativa: filmarem remakes das fitas. Suas inspiradas versões fazem enorme sucesso na vizinhança, que encomenda todo tipo de filme, de King Kong a Rei Leão.

Confesso que a história tem fantasia e absurdo. Principalmente no começo que você confunde o filme com uma “aventura imperdível da Sessão da Tarde”. Mas, ainda bem, o filme surpreende, assim como “Sonhando Acordado”. Os atores, especialmente Jack Black, se encaixam perfeitamente no papel. Isso só prova minha teoria que nenhum ator é ruim se o diretor sabe o que fazer com ele (vide Vin Diesel em “O Resgate do Soldado Ryan”, provando que Spielberg é realmente um bom diretor).

O filme melhora quando os dois protagonistas precisam filmar o primeiro remake, que é de Ghost Busters. As piadas obviamente ficam muito melhores para alguém que conhece o filme, mas acho que é engraçado de qualquer maneira. Não é um engraçado besteirol, que se aproveita de outro filme para piadas patéticas (se você não reconheceu, estou falando de Scary Movie). Michel Gondry faz piadas com mais elegância e sutileza.

A partir desses remakes, que eles chamam de filmes “suecados” (é, inspirado na Suécia mesmo), o filme é uma homenagem a diversos títulos. E, principalmente, um aviso que, para fazer um filme legal, basta uma câmera e muita imaginação. Michel Gondry lembra que filmes caseiros podem ser mais interessantes que os hollywoodianos. É importante falar sobre isso atualmente onde vídeos ficam famosos mesmo sendo exibidos apenas no YouTube.

Para entender o clima do filme, veja esse vídeo abaixo. Recomendo pois é engraçado ver pelo menos Michel Gondry e seu sotaque francês.

“Rebobine Por Favor” também fala da superação do antigo VHS, como dá para entender pelo título. Engraçada essa escolha, pois acho que, hoje em dia, é mais fácil fazer um filme numa câmera digital. Acho que o Gondry queria dar um estilo retrô no filme. E também não funcionaria a história do magnetismo apagando DVDs... Tinha que ser uma locadora de VHS mesmo.

Ao terminar o filme, diversas pessoas na sessão bateram palma. Acho que elas estavam tão felizes que acabaram sendo ridículas a esse ponto (eu acho ridículo, faria sentido só se o diretor/ator/produtor/maquiador estivesse na sessão). Se o Michel Gondry estivesse lá, aí bateria palmas, beijaria o sapato sujo dele e entregaria um troféu. Afinal, ele foi bicampeão, é o segundo ano consecutivo que ele fez o melhor filme do Festival do Rio.

29 de setembro de 2008

Barack Hussein Obama


The Great Schlep from The Great Schlep on Vimeo.

17 de setembro de 2008

Um dia de decote rendado


De manhã, observei uma blusa perdida no armário que a muito tempo estava no cabide. Não entendi porque eu não a usava a tanto tempo. Procurei se ela tinha manchas, rasgos, algo que me impossibilitaria de usá-la. Tão bonitinha, podia usá-la junto com um casaco nessa manhã fria.

Saí de casa com ela e percebi umas particularidades. No carro, toda vez que minha mãe passava no quebra-mola, sentia um "balanço" dos meus seios um tanto anormal. E o sutiã estava firme, mas me incomodava mesmo era vê-los balançando.

Depois, no ônibus, um dos primeiros lugares ocupados foi o lugar ao meu lado. Talvez tenha sido impressão minha mas o decote é algo que é valorizado quando avistado do alto então, qualquer homem hetero iria percebê-lo facilmente. Eu me senti perseguida.

Não tinha o que fazer, tinha apenas um cachecol porque nem o casaco conseguia tampar os meus seios que estavam com frio e desprotegidos de olhares e freadas bruscas do caminho para a Urca. E foi só depois de tampar meu colo com o cachecol que eu consegui dormir em paz sem imaginar meus peitos pulando para fora da blusa.

Não dormi a viagem toda e resolvi ler um livro. Eu senti que meus peitos eram tão grandes que eu podia apoiar o livro neles e ler de maneira mais confortável porém achei que não seria educado tentar fazer isso em um movimentado ônibus. Mas, ao tentar ler o livro, eu via antes os peitos e me desconcentrava. E não eram porquê eles eram bonitos (eu não acho eles lindos) mas eu ficava imaginando as pessoas olhando para mim e só vendo dois peitos enormes tampados muito mal por uma blusa branca rendada.

Foi um sofrimento ficar horas com o decote. Eu via olhares que não existiam (ou existiram), comentários vulgares, comentários que eu era vulgar, frio (ainda bem que eu uso sutiã, sempre), balanço... Checava toda hora se os peitos não sairam do lugar, o que seria um erro fatal mas muito comum entre celebridades.

Foi um dia difícil que fez a blusa rendada branca ser rebaixada para a gaveta. O desconforto que senti não compensa a sensação de ser a gostosa. Eles devem ser mostrados com moderação.

26 de agosto de 2008

Limites e Impressões

The "half-your-age-plus-seven rule" is one rule of thumb defining a mathematical formula to judge whether the age difference in an intimate relationship is socially acceptable.Mathematically speaking, the rule is:


{\text{Age of Younger Individual} \ge \cfrac{\text{Age of Older Individual}}{2} + 7}

Fazendo a conta com a minha idade, 21 anos, a idade considerada aceitável seria 17,5. Sem mais.

FONTE: Wikipedia, a resposta para qualquer dúvida

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Meu sonho é ser como os jornalistas dos livros que estão me obrigando a ler: uma pessoa esperta, observadora, sagaz e influente. Não vejo nenhum jornalista nos livros que não seja cool. E eles são cheios de contatos com pessoas tão influentes quanto eles. Talvez nem tão influentes já que como a entrevista será publicada depende do jornalista, então este que acaba mandando.

Nenhum dos jornalistas são a imagem que eu tinha: aquela pessoa sozinha, que não tem tempo nem interesses diversificados. Ele é um falso e tem amigos tão falsos e cínicos quanto ele. Eu pensava que o jornalista tinha que fazer matérias mecânicas e só sonhava em um dia ter seu livro publicado, o único texto que possui a opinião dele e não da empresa que ele trabalha.

Mas eu estava errada. Nenhum texto fala desse jornalista. Deve ter sido um esteriótipo que fez minha visão da carreira jornalística ser errada assim, só pode.

14 de agosto de 2008

Reclamação de Velha

Eu tenho 21 anos, o que é bastante, porém nunca senti que fosse mais velha que meus amigos que são normalmente mais novos. A diferença entre eu e uma pessoa de 18 anos é nenhuma, exceto que eu tenho uma carteira de motorista definitiva.
Porém, parece que envelheci, finalmente. Uma amiga me chamou para comemorar o aniversário dela de 19 anos numa boate. Fui analisar o convite... Só pensei em ter que me arrumar toda, ter que sair 23h da noite de casa enquanto minha mãe vai dormir, enfrentar uma fila medonha com pessoas jogando fumaça de cigarro na minha cara, entrar num lugar fechado e barulhento com fedor de cigarro e alcool, escorregar em vodka com vidro que caiu no chão, mais fedor, fila no banheiro, sair da boate fedida e dormir num sofá na casa de um amigo, ter um dia seguinte de boca seca e dor de cabeça. Obviamente disse para ela um eufemismo para não " Tenho outro compromisso e não deve dar tempo... desculpa. =( "

Claramente só tenho motivos de VELHA para não ir na boate. Todo jovem deve gostar de fedor, bebida, pegação e virar a noite. Mas eu não consigo mais me divertir com isso. E, na minha opinião, só quem já fez isso demais (um velho por exemplo) que cansou desse ritmo frenético.
Eu já não tenho a mesma cabeça que uma menina de 19 anos, mesmo fisicamente eu ter cara de 17. Não tenho mais as mesma diversões. Logo mais minha diversão será jogar buraco e beber vinho tinto com os amigos que contam piadas sobre o Congresso Nacional. E vou achar isso DIVERTIDO. Estou até tendo uma imagem minha usando roupas de jovem executiva da Folic, a loja preferida das novas velhas.

Até já estou usando cabelos curtos, uns dos primeiros sinais de amadurecimento de uma mulher. A mulher mais velha e sábia procura mais praticidade que beleza... pronto, corta o cabelo. Já estou próxima do estágio 2 de velhice que é usar Renew e ver dicas de moda, sexo e trabalho na Marie Claire.

Enfim, depois de começar a pensar em velhice, vi milhões de exemplos de como estou realmente com 21 anos e com um espírito de velha. Esse é tipo um post parte 1 de uma série de 20 posts que só vão reclamar, algo tipicamente de VELHA. Já até pensei no próximo post: "O caso Eduardo e Mônica: uma diferença de 4 anos pode ser um abismo".

18 de julho de 2008

Cafe e Comida

Ontem fiquei pela primiera vez sozinha na casa daqui. Entao, fui deitar no sofa, finalmente.
Tinham alguns canais de tv em ingles, mas preferi ver os quebecois (ateh pq o americano estava passando So you think you can dance, bem tosco).
Fiquei vendo um programa de saude apresentado por um cara estranhamente parecido com o Drauzio Varela. Tambem teve uma mulher falando "lait de coco^" (voces entenderam) que me fez rir durante minutos seguidos.
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Papo de dois canadenses:
Quebec eh muito bom, nao eh que nem a Suica. A Suica eh perfeita demais. Em uma semana, cansei de lah.
O outro: Eh mesmo, a Suica todo mundo eh correto e perfeito.

Para ilustrar, hoje soube de um garoto do colegio que foi multado por atravessar a rua com o sinal aberto pros carros. Isso que faz o Canada ser o caos que eh.

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Algo bem interessante eh a comida. Toda pessoa que viaja reclama que nao se acostuma com a comida e passa mal. Comigo eh o contrario: estou amando a comida.
Sao sempre jantares pseudo-naturais por serem algo como macarrao com um molho cheio de legumes e cogumelos. E sim, isso fica realmente bom. Eh saudavel e gostoso, nunca vi algo assim.

Soh odeio o cafe mais que tudo. Eh fraco pra cacete. O frapuccino do Starbucks eh o unico que gosto de verdade (cafe eu tomo aqui porque preciso mesmo de cafeina de manha).
Claro que complemento minha alimentacao com doces de bistro e guloseimas estranhas que custam 1cad.
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Hoje irei testar a vida noturna de Montreal. Quando me falaram que a boate abre as 9h, jah estranhei. Veremos....

15 de julho de 2008

Email de Montreal 1

Email escrito rapidamente para ser enviado para amigos e familia explicando que existo ainda.
E o teclado nao tem acento, paciencia.

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Ola, estou escrevendo um email para todo mundo para explicar como estou (se isos for interessante para alguem).
A viagem de aviao de 89273892173982 dehoras foi a pior coisa do mundo, nao dormi nem 1minuto e fiquei exausta. A Air Canada usa uma iluminacao toda bonitinha para fazer as pessoas dormirem mas, obviamente, nao funciona comigo.

Enfim, assimq ue chegeu no aeroporto de Toronto percebi que aqui e tudo diferente DEMAIS. A agua da torneira dos banheiros eh morna, mega esquisito mesmo. E eh tudo LINDO, tenhoq ue mostrar as fotos.

Em Montreal soh melhorou. A cidade tem um ar de antiguinha (nao ha quase nenhum predio que nao seja comercial e, mesmo comercial, existem muito poucos) e tem flores por todo lado no bairro onde estou, onde moram muitos portugueses e judeus (vejo direto aquelas criancinhas com o chapeu e aquelas trancinhas de judeu, coitadinhas). Minha familia eh uma mulher que AMA ler, uma mexicana que sai com varios mexicanos (ha MUITOS mexicanos aqui esmo) e a filha que eh meio chines e estuda artes (o quarto dela eh um atelie e ela soh se veste bem, uma fofura). A casa eh grande e tem uma varanda atras com uma flor bem popular aqui que eh o amor-perfeito, que tem muito no Brasil tb. Eu as vezes fico lah para ler um pouco mas eh frio pra cacete no final da tarde (e esta verao aqui, mas choveu e estah uns 20C.... grande verao esso...).

Eu jah passei bastente por aqui. No meu bairro jah tem bastante comercio e, PASMEM, um starbucks na esquina. Pena que o cafe daqui eh uma droga mas eu gostei bastante do frapuccino. Perto tb tem uma farmacia que parece um supermercado e vende TUDO de maquiagem, perfume, doces, shampoos chics que aqui sao uma mixaria, etc. Fiz a festa la.

Logo no domingo andei pela rua mais importante daqui, a saint catherine, que eh onde fica o colegio e a maioria das lojas. fui com a mexicana e as amigas chicanas dela. obviamente comemos tacos. descobri tb que todas as lojas daquie estao em liquidacao ateh dia 15 (hoje). Muito importnate isso. =P

NO primeiro dia de aula jah conheci um monte de gente. O teste foi bem facil e estou no nivel 3 de frances (luke estah no 2, sempre pior que eu). Na prova conheci um garoto da arabia saudita que tem um nome gigantesco mas tem o apelido de Bobo (expliquei para ele que no Brasil, bobo significa algo meio ruim, huahuahaua) e uma garota da Austria (ela mora na cidade que se passa Novica Rebelde, seeerio).

Depois conheci um MONTE de gente e tem uma porcao de brasileiros e mexicanos aqui. sao maioria acho. Pelo menos, fazendo frances.

Enfim, devo ter outras coisas para contar mas esqueci. Aqui, por exemplo, os carros andam com a lanterna ligada de dia. Com sol. O porque eu nao faco ideia mesmo.

Estou melhorando no frances, mesmo em 3 dias aqui. Tem que falar frances para tudo mesmo. Fazer o pedido no starbucks foi dificil demais, sem nocao. Com as pessoas no colegio, falo ingles ateh pq muitos nao sabem nada de frances (pior a coreana que nem ingles direito sabe coitada). O Bobo por exemplo, foi escrever na prova Je ne parle pas francais mas escreveu "jeh ne palers frache". Eu que mandei um bilhete para ele de como escrevia certo, tem gente MUITO pior que eu.

Enfim, espero mandar noticias sempre que possivel. Beijos para todo mundo.

1 de julho de 2008

IMPORTANTE ou não

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27 de junho de 2008

O Amor de Dieckmann

Sexta feira no estágio, às 9h da manhã, não tenho nada para fazer além de achar algo na internet. Já até baixei os últimos episódios de House mas não quero ver mais séries no trabalho (até porque fica uma vadiagem desacarada no expediente). Então, fui ler blogs. Li os dos meus amigos (todos voltaram a escrever não sei porquê) e depois comecei a ler uns random. Comecei com o do Mion... o TDUD... O Pensar Enlouquece... O Burguesia... (estou botando os nomes pois estou recomendando todos eles) e parei no blog da Carolina Dieckmann (ctrl+V).

Eu comecei a ler pois vi que era de leitura simples, ela escreve umas 3 palavras por linha. Quase em forma de poesia sabe? E os assuntos são incrivelmente aleatórios (ok, isso se aplica ao meu blog também). E tinha muitas fotos, e eu acho incrivelmente interessante ver fotinhas. Mas em 5 minutos o blog dela começou a me irritar. É muita felicidade e alegria, tanta que eu nem acredito que não seja falsidade. Todos, TODOS, os posts contêm um texto assim:


Hoje eu e meu namo


Fomos no show


Roupa Nova no Canecão


Arrasou tudo


Adoro tudo


Amo meu namo


Amo Roupa Nova


Beijão pros amigos


Julinha


Bombom


Luquinha


(insira 89231789273897 apelidos meigos)


Primeiro eu não acredito que ela possa ter gostado de um show de garotões de 60 anos. Mas isso é o de menos.

Ela não pode ter tanto amor assim pelos 89231789273897 (ctrl+V) amigos e todos eles terem um apelido meigo terminado com INHO. Tá que ela é famosa, amigos surgem quando você tem fama e dinheiro, mas não há como ela ser amigos de todos e querer mandar beijo para todos eles. O blog dela serve para essa rasgação de seda e só.

E ela é um exemplo claro da banalização da famosa frase "Eu te amo" e variantes. Isso que me irritou mais. Eu sempre tive cuidado com essa frase. O verbo amor para mim é muito mais fácil ser usado numa frase com a palavra "cachorro-quente" do que com a palavra "namorado". O cachorro quente dificilmente me decepciona, eu o conheço muito bem e sei que ele sempre vai ser do jeitinho que eu amo. Uma pessoa não.

Lembro de algumas vezes que umas amigas (nem tão amigas assim) escreveram um recado no orkut para mim e no final colocaram um "Te amo miga!" que me assustou para sempre. Porque ela tem a necessidade de colocar o "Te amo" nessa situação? Parece que ela leva mesmo a sério aquela idéia "Você pode morrer a qualquer momento, então é melhor dizer eu te amo para todo mundo que você gosta". Não consigo mesmo entender a necessidade de eu falar "Eu te amo" tantas vezes, para tanta gente, tão facilmente.

O que uma pessoa dessas fala então numa situação que realmente merecia um "Te amo"? Um jantar a luz de velas, pétalas de rosa no chão, vinho tinto, morangos, chantilly, música do Kenny G, os dois de roupão e ela diz o que no final da noite? "Eu te amo" já está batido. Ela de repente diz "Te amo muito". Ela soluciona medindo o anor. Estragou.


Não gosto de demonstrações de amor diárias, inúteis e sem propósito. Sou conservadora nesse sentido. Odeio pessoas como a Carolina Dieckmann (ctrl+V) que amam muita gente, o tempo todo e tudo que acontece. Eu acho que é mentira, um mecanismo de proteção dela para esconder que o namorado dela bate nela e nos filhos, ela odeia roupa nova e os amigos delas são todos interesseiros. Quando meu ex-namorado perguntava se eu o amava, eu ficava ainda mais longe de amá-lo.

Melhor usar o "Eu te amo" com cuidado porque aí, quando alguém o recebê-lo, vai ficar realmente lisonjeado.

26 de junho de 2008

Arrependimento


Relacione a foto com a notícia: Matt Damon é eleito o homem mais sexy do mundo pela People.

Broxante.

23 de junho de 2008

To define is to limit, OR NOT.

Percebi numa pequena conversa hoje que Pedro Gabriel é como Oscar Wilde (mal comparando). Pois ambos são autores de frases que podem ser interpretadas de modos filosóficos que nada têm a ver com o que eles falaram. Dever ser chato não entenderem o que você realmente queria dizer.

Quando Oscar Wilde escreveu no seu famoso Retrato de Dorian Gray: “Genius lasts longer than beauty”, diversos pseudo intelectuais encontravam definições obscuras para essa frase, incluindo eu. Tudo bem que, se Oscar Wilde disser “Quero fazer cocô”, muitos irão encontrar um significado sutil nessa sentença.

Pedro é a mesma coisa (mais ou menos para os fãs do escritor irlandês). Ele diz muitas frases (ou pensamentos gerais) que eu interpreto muito mais profundamente do que devia. Hoje ele disse que eu e Fabiane fomos responsáveis para sua mudança no modo de ver as garotas. Eu sei que ele falou isso por falar, com sono e no meio de um engarrafamento na Perimetral, mas eu fiquei pensando melhor sobre isso na minha viagem parte 2, rumo à zona norte de Niterói.

Mas o fato não é o que pensei sobre a frase de Pedro (é assunto que se assemelha muito com coisas que ando falando e não quero escrever nada com mais de 1000 palavras atualmente no blog), mas eu pensar nas frases de Pedro e interpretá-las como eu achar melhor. Acho que isso se transforma num problema (para ele). Na verdade, o fato é que devo fazer isso com todo mundo que fala pensamentos sem muita explicação. Pedro Gabriel e Oscar Wilde são os que mais habitualmente fazem algo assim, por isso a lembrança deles nesse post. Espero que eles encarem isso como homenagem (principalmente Pedro, que ainda está vivo para ler isso).

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Acho que todos perceberam certo mau humor repentino meu. Perceberam certo.

São eventos que só são possíveis por causa do milagre do final de período. É Vivian dando patada de graça, 30 pessoas da ECO online num domingo às 1h30 da madrugada (no dia seguinte dois trabalhos teriam que ser entregues, que coincidência), ... Nada disso aconteceria se não fosse final de período. Ainda mais um tão conturbado quanto esse.

O próximo post alías já está metade escrito e se chama “Estrague sua carreira: 10 modos fáceis de diminuir seu CR em menos de 6 meses”. O assunto dele é bem óbvio para quem, como eu, aturou um 3° período na ECO.

Enfim, eu me desculpo pelas patadas. Se é que ainda dá tempo de justificar meus atos psicóticos.

22 de junho de 2008

Claquete

Quando meu pai veio buscar a filmadora hoje eu pensei. Enquanto eu poderia fazer curtas, vídeos experimentais e sei a utilidade de um tripé, ele filma meu irmão cagando.
Ele é videocassetadas enquanto eu sou Cannes.

13 de junho de 2008

Selinho

Você nunca verá algo mais bizarro que isso. Sério.

23 de maio de 2008

Fotos e Festas

Umas das vantagens de cursar Comunicação Social é que, para tirar boas notas e ser bom aluno, não estudamos no modo tradicional (na escrivaninha de casa com alguns livros, números e letras). Precisamos acordar mais cedo, ir até uma feira de exótica e nos divertir em um pequeno grupo. Não sei como alguém consegue reclamar da faculdade.

A manhã foi mais interessante que o imaginado. Parecíamos gringos (destaque para Pedro Gabriel que estava fantasiado de estrangeiro) onde todo mundo come farinha e sabe mais de dois passos de forró.

A experiência foi curiosa e só deu vontade de fazer isso de novo, provavelmente num local à nossa escolha. É extremamente divertido sair e tirar foto de tudo, eu até irei fingir que estou fazendo um trabalho da faculdade.

A desanimação das pessoas da faculdade é contagiante. Sempre.

Marcar um encontro entre as pessoas da ECO fora do horário de aula é impossível (no horário de aula também). Por isso sustento a minha teoria (mais uma) que todas as pessoas do curso possuem vida dupla. Vou explicar a hipótese que elaborei melhor.

De segunda a quinta (já que não há aula nas sextas), os alunos de comunicação são amigos, passeiam juntos, conversam e às vezes se enganam que vão se ver no final de semana.

Mas, quando chega sexta, eles somem. Mal se falam pelo MSN até. Saem com os antigos amigos, mudam de roupa, de personalidade, de apelido e de preferências. A distância do ambiente da ECO os fazem retornar ao estado inicial e verdadeiro.

Pesando melhor sobre isso, imagino nosso futuro (estou me incluindo como um dos ecoínos bipolares). Depois da formatura, não haverá mais encontros. Quando formos combinar uma festa de cinco ou dez anos de formatura ela não vai dar certo também. Acho que isso não é tão impossível de acontecer.

Nova série do J. J. Abrams, nova Beverly Hills 90210 (o trailer é MUITO parecido com The OC., não é algo novo né), Desperate Housewives no futuro...

Espero que essas novidades me façam recuperar a minha vontade de ver séries de novo e parar de ver tantos reality shows.

Fiz uma pequena promessa pessoal: assim que ver Indiana Jones, vou escrever nesse blog minhas reviews de filmes. É um modo eficiente de mantê-lo ativo.

10 de maio de 2008

Meus 8 anos

Minha vida não era legal quando eu era criança. Não mesmo. Eu tinha poucos amigos, pouca inteligência e acho que nenhuma beleza. Estudava num colégio com crianças muito mais ricas que eu, com muito mais possibilidades que eu. Elas tinham ido para a Disney, e eu não.

As outras crianças também tinham pais mais legais que os meus. O meu pai era ausente (não por falta de interesse dele, era ausência física mesmo) e minha mãe trabalhava horas demais. Ela me enganava que via todos os eventos do colégio mas ela só conseguia chegar no final deles, para me buscar. Algumas vezes, a minha babá ia no lugar dela. Eu também era relativamente gorda e tinha um cabelo caótico. Acho que antes dos ano 2000 não existiam cosméticos para cabelos cacheados. Eu não me lembro deles.
Quando fui num passeio do colégio para o Paiol Grande (capaz de alguns conhecerem o local) me arrependi logo no primeiro dia. Lá era frio e meus casacos eram todos feios e infantis. E toda garota tinha um admirador, um garoto que tava afim dela, mas eu não. No final, eu até aguentei bem e fingi para toda minha família que foi muito legal.

Mas parece que isso tudo mudou, de uma hora para outra. E eu nem lembro quando. Parei de me preocupar com muitas coisas que me preocupava. Deixei de ser tímida. Emagreci. As festas para os pais acabaram. Alisei o cabelo. Eu criei possibilidades para minha vida. E eu sinto que meus sonhos são cada vez mais reais. Estão cada vez mais próximos os sonhos daquela garota de 12 anos.

Minha infância com certeza não foi querida. O melhor está sendo agora.

27 de abril de 2008

Momentos

A brincadeira mais legal do mundo deve ser Mímica de Filmes. Eu joguei isso com umas 10 pessoas por 4h seguidas. Detalhe que apenas o filme Minority Report não foi descoberto. Até "Didi e a Princesa Lili" e "Tudo que você queria saber sobre sexo mas tinha vergonha de perguntar" tiveram quem acertasse.

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Futebol é algo bem estranho. Eu consigo ficar 45 minutos desligada olhando para todo mundo correr atrás da bola. Concentrada ao ponto de interagir com a TV, xingar o jogador, falar com o técnico.... Ver jogo do meu lado deve ser relativamente chato.

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Ouçam a rádio de Pedro Gabriel no Last FM. É legal saber que ele tem músicas francesas estranhas e todas as músicas depressivas já feitas. Adoro ficar ouvindo, está no meu top.

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MFUB no feriado dessa semana seria uma boa ein?

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Eu não senti o terremoto. Sem graça isso. Se eu sentisse, saberia o que fazer. Hollywood me ensinou como me comportar no caso do qualquer desastre natural. Inclusive o fim do mundo.

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Definitivamente, eu vou morar num país por um mês sem saber a língua. Estou percebendo isso agora que está próximo da viagem. Estou BEM ferrada. Precisarei ter muita sorte para dar certo isso.

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Coisas boas acontecem com pessoas boas. Prova de SI e reação de Audiovisual adiadas.

16 de abril de 2008

Impessoalmente

Ela tinha uma mania: mentia muito para ele. Mas não mentia para enganá-lo, para esconder alguma coisa... só mentia porque gostava dele.

E mentia o tempo todo. Dizia que precisava passar por aquele corredor onde ficava a sala dele, mas não precisava. Falava que a aula foi desmarcada, mas não foi. Pedia uma carona, mesmo quando não precisava dela. Inventava festas no final de semana. Ligava fingindo que tinha um assunto importante.

Ela forjou diversos encontros, ela tinha a possibilidade de vê-lo todo dia então inventava os motivos para isso acontecer. Ela só queria vê-lo, e que ele a visse.

Em alguns meses, ela percebeu que seus planos começaram a dar errado. Ele não estava no corredor que ficava todo dia, nem almoçava no mesmo lugar, não atendia o celular. Ela logo percebeu que ela não tinha domínio nenhum da rotina dele, ela não sabia tudo que ele fazia, não sabia nada sobre ele.

Ela tinha que contar com a sorte ou com o destino para encontrá-lo. Não adiantava mais forçar coincidências.

Mas ela pensou um pouco melhor e viu que a solução não era mais forjar os encontros, ela precisava marcá-los. Qual poderia ser o problema de chamá-lo para sair? Muito melhor que adivinhar onde ele poderia estar. É tão óbvio que desse modo seria mais fácil que ela não sabia o porquê de não ter feito isso desde o começo.

Ela lembrou o motivo na hora de tentar chamá-lo para a acompanhar ao cinema. Nunca existiu nela coragem para fazer isso. A mentira é amis cômoda, tem a vantagem de esconder que ela gosta dele, e ela prefere assim. E continua sendo a mesma mentira. Ela até mente que não gosta tanto dele.

11 de abril de 2008

Baseado num sonho

Numa dessas noites eu consegui lembrar o que sonhei (o que raramente acontece). Era mais ou menos assim: Estava com um amigo saindo de uma casa e ele pegou um caminho estranho com o carro. Achei esquisito, reclamei e ele falou que ele precisava fazer uma coisa antes. Ele parou numa casa, ligou pelo celular e veio na janela uma mulher com um saco de uvas (um saco estilo os de hortifruti). Perguntei o que era aqui e ele disse "Uvas servindo de esconderijo para erva".
Depois disso eu não lembro o que aconteceu e não importa para esse post.

No dia seguinte fui falar com o meu amigo do sonho, como ele foi louco e tal. Aí ele meio que teve uma reação inesperada. Enfim, deixou meio no ar se usava maconha ou não.

Eu normalmente não ligo para essas coisas mas se ele utilizar de maneira regular maconha, eu não vou conseguir mesmo achar ele tão legal. Experimentar uma vez eu acho que ligo menos, as pessoas tendem a querer provar coisas idiotas. Eu provei polvo cru e sabia que era obviamente ruim, mas provei mesmo assim. Tem gente que deve fazer exatamente isso com drogas ou cigarro.

Agora, a pessoa provar e continuar usando ou é porque tem mente fraca e não sabia disso (quem é mente fraca, ou se vicia em qualquer coisa como eu, sabe que NÃO pode experimentar) ou porque é burro.
Não sei o que uma pessoa pensa quando ela experiementa, sabe como é e, mesmo a maconha sendo algo que derrete neurônios, continua usando. Acho que seus neurônios não existiam mesmo. E já ouvi pessoas dizendo que isos não tem comprovação científica e tal... peraí, alguém que é obviamente drogado parece uma pessoa drogada porque dá para ver que faltam neurônios nela! Ela é mongol. Isso é uma comprovação.

Eu estou revoltada e se esse meu amigo realmente for um maconheiro de final de semana com os amiguinhos playsson, eu pretendo seriamente usar uma técnica bopeana de tortura. Talvez ainda tenha sobrado neurônios nele.