26 de dezembro de 2007

Ser solteiro só é ruim para quem é feio

Contextualizando: eu decidi ser solteira semana passada. Não foi uma decisão do meu ex namorado, foi minha mesmo. Eu percebi que preferia estar solteira.
E preferi mesmo. Eu não estava segurando mais o namoro, não estava me empenhando, não conseguia melhorar.

O importante para nesse post é explicar o porquê de Fernanda Prates ser uma filósofa ao falar que só é ruim ser solteiro para quem é feio. Estou solteira faz uma semana, eu imendei namoros desde que tinha 15 anos e tinha esquecido as vantagens da falta de compromisso ou nunca as tive mesmo. Já tive três claros exemplos.

Fui numa boate sozinha (com uma amiga na verddade) na sexta. Me arrumei toda e não para agradar um certo garoto, seguindo o gosto dele. Eu segui o meu gosto. Usei a roupa que eu acho legal e usei o cabelo como queria naquele dia (pintei de mais vermelho ainda) só para me agradar. E o que gosto agrada muita gente parece, porque recebi uma quantidade considerável de cantadas.

Depois viajei e, ao contrário da minha irmã que mantém um namoro de anos, não precisava ligar para ninguém para dizer que cheguei bem, para desejar feliz natal. Não tive trabalho de subir numa árvore para pegar algum sinal do celular em Friburgo só para mandar uma mensagem de texto. Me senti livre.

Durante a viagem também resolvi comprar lingerie e, de novo, comprei as calcinhas, sutiães e corpetes como eu queria porque não me preocupei se iria mostrá-los para alguém. Por mim usava eles em casa só para passar em frente ao espelho e me ver super bonita, não iquera impressionar ninguém com meu corpete. Não precisei levar uma calcinha da cor que ele gosta, levei uma de onça que ele achava que era de puta. Tanto faz, vou usar calcinha de puta mas ninguém vai ter má impressão de mim porque eu que vou ver e mais ninguém! hauhauhaua

Com o tempo vou ver outras vantagens. E nem precisei ir numa micareta e pegar vários para descobrir isso.
Eu provavelmente não estava nem um pouco preparada para namorar, por mais legal e maravilhoso que fosse meu ex namorado, eu não ia dar certo com ninguém (exceto Gael Garcia Bernal e Adrian Grenier
). Recomendo a solterice para quem está muito tempo comprometido e para quem é bonito, é bom pelo menos por uma semana.

18 de dezembro de 2007

Itacoatiara


Grande parte das minhas férias até agora eu passei na praia, em especial em Itacoatiara. Mas hoje, na praia, vi que freqüentar aquele lugar é quase uma ação sadomasoquista.

Dá para listar alguns dos motivos.

- É quente. Não tão quente quanto a Uruguaiana, mas é bem quente. E fugir do calor é quase impossível. O sol reflete na areia, a barraca é mínima, o vento nunca é muito grande, não tem sombra de vegetação alguma. Eu nem gosto de calor assim (motivo de eu arrnajar meios todo dia para morar no Canadá ou outros semelhantes).
- A água é salgada. Não é tão gostosa quanto a da piscina, ou a do meu chuveiro que até posso botar na temperatura que eu quiser. É estranha, deixa o sal na sua pele quando seca e, por mais limpas que estejam as praias oceânicas de Niterói, não dá para fugir completamente de algo industrializado boiando.
- A areia. Ela gruda, entra no bikini, na comida, na bolsa, no protetor solar. Mas também, a praia não podia ser de cimento né.
- O traje. Roupas de praia não são tão legais. No caso do homem, ou é uma bermuda que deixa a coxa branca ou uma sunga que não fica bem em ninguém que não esteja fazendo um calendário com bombeiros seminus(ainda mais se for branca). No caso feminino, é um bikini em cores exóticas que sempre (SEMPRE) deixa algo desconfortável. Nunca vi um bikini que não estivesse pequeno em algum lugar, ou caisse numa onda mais forte... ele é criado para ser desconfortável, é anatonicamente impossível ele caber perfeitamente.
- As pessoas. Depois da academia, os burros da cidade vão se exibir na praia. E como eles são burros, gastam muito tempo esculpindo seus corpos, inferiorizando os mais inteligentes que não se preocuparam com a aparência.
- As poucas opções. O que diabos se faz na praia? Ou fica na água onde pode-se brincar de tubarão ou de dar pegar jacaré ou fica na areia se bronzeando ou jogando algo como fescobol ou altinho. Não tem nada além disso para fazer na praia. Até pegar alguém é dificil. Você sempre está vulnerável mostrando toda a verdade do seu corpo e sem maquiagem e ainda é quente demais para agarrar um corpo suado.

Enfim, a praia não é legal. Mas eu continuo indo. Nem sei bem porque, talvez seja pelas pessoas, por todas as coisas legais que aconteceram quando eu estava na praia, ou pelo único mate que bebo no mundo. Mas sempre vou, e acho aquela praia linda, mesmo tendo areia.

10 de dezembro de 2007

Fun in the backseat

Troquei o nome do blog. É uma homenagem para o lugar que mais me inspira postagens, que no geral, mais inspira meu dia.
Não só a viagem monótona e longa com direito a uma passagem pelos luagres mais bonitos do Rio de Janeiro faz minha imaginação funcionar, as pessoas que me acompanham me dão espaço para criar e falar o que quero (apenas Pedro não espaço para dizer muito, mas é porque ele não é safo o suficiente ainda).

Provavelmente até março não farei mais o intinerário Urca - Niterói porém, se eu ainda encontrar os meus acopanhantes, ainda terei sobre o que falar.

PS: Esse mapinha é provavelmente o caminho do 740 mesmo. Eu não sei o nome das ruas que ele passa para saber se está perfeito, mas pelo menos está bem parecido.

7 de dezembro de 2007

One forum to rule them all

Assim que eu entrei de férias (da faculdade óbvio, porque se vocês olharem a hora dessa postagem perceberão que ainda tenho que estagiar) eu voltei para o fórum Valinor. O que é fórum Valinor? O que férias tem a ver com ele? Explicarei tudo.

Fórum Valinor é o fórum do site Valinor, um site que fala de Senhor dos Anéis, algo previsto para quem lembra que Valinor é a terra dos Valar . Mas participar desse fórum é algo muito além de discutir se balrogs possuem asas ou conhecer pessoas que também leram os apêndices de Senhor dos Anéis. Na verdade, desde que participo da Valinor em 2002, eu só postei na parte sobre Senhor dos Anéis para falar sobre o Orlando Bloom (e postei uma foto dele de cueca que me fez quase ser expulsa por nerds supostamente evangélicos).

Eu participo mesmo é da parte que fala sobre qualquer outra coisa. E acho ótimo porque os nerds além de saberem quenya, vêem Gossip Girl, lêem Slashdot, gostam de filmes do Tarantino e do Tim Burton e sabem todos os segredos de Mario 64. Eles são as pessoas que preciso na hora de discutir, eles têm um QI razoável e têm gostos semelhantes aos meus. Eles realmente entendem que há importância no lançamento do trailer do filme do Speed Racer.

Eu encontra pessoas parecidas com isso na faculdade, porém como estou de férias já estava prevendo que iria ficar deprimida sem ter com quem comentar as futilidades do mundo do entretenimento ou pedir ajuda para consertar um bug do jogo. Precisava dos nerds de volta para satisfazer o meu lado nerd.

A única coisa que me mata é a parte de música deles. Eu não entendo porque eles não conseguem ouvir algoq ue não seja o nerd metal básico: Blind Guardian, Hammestein, bandas nórdicas, bandas com mulher gostosa esquisitona branquela cantora de ópera, banda que não tem mulher mas todos têm cabelo abaixo da cintura ou banda que faz letras sobre o anel do Frodo. Questionável esse gosto.

De resto adoro. Já até fiquei famosa lá porque posto pra caramba mas nunca conheci ninguém. Óbvio isso, não tenho nem um pingo de coragem de ir no encontro nerd e ser atacada. Se você ficou interessado em adotar um nerd ou precisa de um técnico para seu computador: http://forum.valinor.com.br

27 de novembro de 2007

O que é economia?

Farei nesse post algo muito maior do que desgastar minha raiva. Quero é fazer uma crítica muito mais interessante da didática dos professores da Eco e das minhas suposições que foram desfeitas depois de dois períodos.

Claramente temos diferenças gigantescas no método de ensino e na qualidade dos professores. É incrível uma turma ter aula com estudiosos de comunicação lidos no país todo e, ao mesmo tempo, com profissionais mal sucedidos que parecem estar fazendo bico. Isso obviamente torna o interesse dos alunos seletivo, ninguém quer estudar para uma prova que vá perguntar conceitos, muita gente vai preferir a cola. E eu me arrependo muito de não ter feito uma para a prova de ontem. Não porque eu queria tirar nota boa, eu não precisava dela tanto assim. Mas na faculdade achei que os conceitos eram para ser discutidos, analisados, revistos, e assim criar alunos com senso crítico, uma futura elite intelectual. E aquela prova apenas testou meu poder de memorização.

O método de avaliação segue essa nova tendência crítica inclusive nos colégios. Provas de múltipla escolha são raras, não é justo um aluno seguir como certo o pensamento de alguém, ele deve entender do seu modo. Na faculdade, os alunos têm, supostamente, o intelecto desenvolvido o suficiente para desenvolver o conceito à sua maneira, é um desperdício fazê-lo seguir conceitos já dados enquanto ele poderia modificá-los para melhor.

Isso não se aplica para muitas matérias como as exatas mas até nela, se o aluno resolver um problema matemático em duas linhas usando um novo pensamento enquanto o antigo usava dez linhas, o aluno está certo, ele não pode ser reprimido porque saiu do comum.

Eu realmente fiquei espantada como pode haver uma avaliação como a de ontem numa faculdade que entrei por ser umas das melhores e num curso que devia fugir do tradicional e ser transgressora. Estou vendo muito pouco de diferente lá.

Espero que essas avalições clássicas e não funcionais sejam cada vez mais raras. Seria uma decepção ainda maior ver que o uso delas aumenta com o tempo de graduação. Esses métodos apenas me remetem a professores que necessitam se sentir superiores aos alunos não deixando eles os superarem. Talvez porque eles nunca tenham sido superiores a ninguém, ou porque ele percebeu que seus alunos são mais instruídos do que eles imaginavam. Numa prova que pergunta "O que é qualquercoisa" óbvio que ele é superior, mas só porque ele têm o gabarito.

Espero que as notas tenham sido suficientes para todos não terem que repetir a matéria.

21 de novembro de 2007

Working like a dog

Incrivelmente eu não tentei desgastar meu tédio do feriado no blog. Ele ficou livre de ataques histéricos meus.

Mas o balanço geral desse feriado foi: eu não estou preparada para férias de 3 meses. Enquanto Pedro Gabriel disse que está especialista na arte de fazer nada eu simplesmente não consegui ficar sentada mais de meia hora lendo, ou jogando no computador, ou vendo uma série ruim na TV.

Precisarei de atividades desgastantes durante os meses de férias. Desgastantes tanto fisicamente como psicologicamente. Por isso queria arranjar outro trabalho (porque o estágio que tenho agora vai continuar durante as férias porém numa carga horária pequena e ele me proporciona mais prazer que cansaço).

Esse feriado realmente me irritou. O pós-feriado também não será tão bom já que terei que escrever algumas laudas para a faculdade e algumas fotos no photoshop para melhorar. Essas tarefas ainda me impedem de conseguir um trabalho nº 2 logo, que dure pelo menos um mês, mas que ocupe meu tempo ocioso. Porque sim, eu prefiro trabalhar do que ficar jogando no computador. Puxei da minha mãe esse lado um tanto workaholic. Eu fico realmente triste quando não preciso sair de casa as 7 da manhã e chegar às 9 da noite, e sei que vou me arrepender de ter falado isso com 20 anos.

14 de novembro de 2007

If you're into it

A postagem será basicamente uma propaganda. Quero convencer o mundo que todos devem assistir Flight of the Conchords para terem minutos de suas vidas fora da realidade.
A série causa isso realmente. É sobre uma dupla neo-zelandesa que está morando em NY (tá, vários estrangeiros moram em NY, novidade nenhuma). A dupla realmente existe e Flight of the Conchords como série surgiu após os garotos fazerem uma Stand Up Comedy na HBO.
A diferença da série é ela ter um pouco de nosense e ser estranha na forma: os episódios são como musicais.
Um exemplo próximo (mas nem tanto) é um filme da Disney. Está todo mundo normal, narração normal, mas tudo para e os personagens dançam, o cenário fica psicodélico... Assim que acontece em Flight. Mas as músicas são boas, e a história também. E elas são contextualizadas, basicamente. Enfim, é bem melhor que Bela Adormecida.

Eu empresto o meu DVD para qualquer interessado, também é muito fácil achar em torrent. Vale a pena porque são só 12 episódios, mas já foi renovada para ter uma segunda temporada.
Para terminar a propaganda, estou pondo um video de uma parte do primeiro episódio.
Acho melhor vocês abrirem o vídeo no you tube porque lá tem a letra (para os problemáticos com inglês de sotaque neo-zelandes). E para quem conhece, percebam como o cara mais magro é realmente parecido com meu namorado (off-topic).

13 de novembro de 2007

No Prime Time

Gossip Girl e outros fragmentos

Recomendações disseram para eu evitar postagens nos finais de semana e isso que eu fiz.
Foi bom também esperar toda a semana acabar para eu comentar algumas das novas séries que assisti nessa semana de estréias
da TV a cabo.

Parecem Rebeldes mas são mais sapecas, porém, sem dons musicais.

Domingo, por sorte, consegui ver Gossip Girl e perder apenas 8 minutos. Gostei muito do que vi, o que não esperava já que várias pessoas diziam que ela parecia demais OC, que eu não gosto tanto assim.


A única semelhança com essa série é os jovens parecerem velhos demais, e os velhos, novos demais. Isso também só acontece com a personagem Serena (Blake
Lively) e sua mãe. Ela parece claramente ter uns 23 anos no mínimo, e faz papel de 17/18 anos. Porém, numa rápida pesquisa (IMDB) descobri que ela tem 20 anos como eu.
Mesmo com a escolha dos atores não ser fisicamente perfeita, eles são muito bons. Melhor serem bons atores do que apenas jovens, senão seria uma série parecida com Malhação, mas com bebida e sexo.
A única atriz que achei que está próxima da interpretação medonha é a que faz a Jenny. A pesquisa me mostrou que ela tem 14 anos e fez The Grinch. Sem comentários. E na série o papel dela é realmente de uma garota bem tapada de 14 anos, e sinceramnete, ela tem o personagem que promete mudar tudo, ela não pode ser tão boba enquanto o resto do colégio é espertinho.
Agora sobre o garoto que interpreta o irmão dela, Penn, é só elogios. Ele é fofo, cativante e nem é fisicamente bonito para me deixar tão encantada por ele. Provavelmente ele engatando um namoro com a Serena, ele vai ser muito mais importante.
Última observação: a trama dos pais Van der Woodsen e Humphrey é dispensável. As pessoas que vêem aquela série são jovens e não se interessam por amor de meia idade. Mas parece que insistem nisso em todas as séries adolescentes (vide Popular, OC e, de novo, Malhação).

Ao mesmo tempo que passava Gossip Girl, Ugly Betty era exibida na Sony e dei uma olhada. Parece novela mexicana mesmo (doh), mas com um toque americano. Isso foi bem claro na cena que o chefe dela está com uma garota de lingerie e, assim que essa sai, chega outra de lingerie debaixo do sobretudo. Nada tão sexual assim iria aparecer na novela mexicana.

Outras que queria ver, não tive tanta sorte de achar no meio da programação de final de semana, como Big Bang Theory. Espero ser mais atenta aos horários nessa semana.

E em outro post falo das séries que já desisti e vejo ilegalmente por torrent como Flight of the Conchords e Entourage.

7 de novembro de 2007

Desculpa

Um detalhe interessante é que meu blog usa um template que pode tanto ser visualizado por cegos quanto por pessoas que vigiam os que estão mexendo no computador por trás.
É justiça para todos e maior visualização para mim.

Review - SUPERBAD


Superbad (2007)

Desse filme esperava bem mais. O humor estava alí o tempo todo, realmente, não faltou, porém era um humor jovem americano (gosto dele apenas quando inclui geeky jokes) que não era salvo pelas atuações normais de garotos novos demais para saber alguma coisa de cinema.
Houve piadas que quase me mataram mas foram provavelmente umas duas. Os policiais são a melhor parte do filme, o que me fez vê-lo até o final. Eles foram como uma crítica a dupla de policiais com o bomzinho e o mal, mas sem parecer um episódio de Simpsons (esclarecendo, não gosto de simpsons).
E O Virgem de 40 Anos eu achei algo como..... 56 vezes melhor. Talvez meu humor tenha influenciado (filmes engraçados sofrem com uma avaliação pouco objetiva) mas é melhor mesmo. Tem pelo menos atores que sabem atuar.
Superbad provavelmente é muito mais legal para jovens americanos que se identificam. Eu não me identifico com a dificuldade deles de comprar bebida aos 17 anos, e acho que nenhum brasileiro. Não foi tão interessante assim.
A abertura é muito legal, me lembrou o primeiro comercial do ipod. A trilha também é legal. O que não é grande coisa já que todos os filmes da mtv, mesmo sendo quase sempre medonhos, têm uma trilha maravilhosa.
Se fosse dar uma nota seria... 2 / 5

- Fiz uma review curta porque evitei incluir spoilers. Vão ter alguns filmes que vou querer falar mais e vou incluir spoilers mesmo, mas irei avisar isso em letras garrafais em vermelho antes.